domingo, 2 de janeiro de 2011

Noite velha, noite nova


Pela primeira vez desde que vivemos no Alentejo, decidimos sair de casa na passagem de ano.
Na região, a oferta de festejos não abundava e  como pessoalmente não me enche o olho esbanjar grandes quantias numa GRANDE ceia regada a champanhe, depressa optámos por passar la nochevieja em Badajoz, onde provavelmente, a festa seria mais espontânea.


Abençoados por uma noite de Inverno amena, passeámos por El Casco Antigo -zona histórica e comercial (tudo deserto e cerrado evidentemente!)-, subimos até à Plaza Alta (vazia!), atravessámos a ponte de pedra sobre o Guadiana, mas de  la movida nem sinal. Por sorte lá demos com um sítio para jantar,  numa mesa ao lado de um grupo de...Portugueses, o que é que se  esperava ?!
Faltaria cerca de um quarto de hora para a meia-noite quando nuestros hermanos  começaram a sair das suas tocas, de saco plástico na mão, encaminhando-se para el ayuntamiento. Ao som das doze campanadas havia gente por toda a praça e fogo de artifício no ar. Dos sacos sacaram o champanhe, as latas de uvas em conserva e a maioria não se fez rogada a um pézinho de dança! ...Nem nós!


Havia gente com amigos, gente sózinha, acompanhada pelo cão ou que tinha vindo em família. Gente vestida a rigor e outros pouco aprimorados. Novos e velhos, ali estávamos a celebrar o Tempo, que inexoravelmente nos empurra para a frente, sempre e a todos por igual!