quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Andou a roda!!!

Antes de mais expresso a minha gratidão a todas as comentadoras/candidatas ao sorteio.
Acreditem que fiquei contente por cada comentário que ia aparecendo e tenho pena de não ter uma caixa para cada uma...Mas enfim, hão-de surgir por aqui outros concursos!... So, stick around! ;)


Agora, em prol da transparência, e apesar da falta de júri, clarifico os contornos do primeiro sorteio "Dias às Cores".
Primeiro cortei os catorze papelinhos, cada qual com o nome de uma das participantes.
Pu-los nesta caixa, misturei-os bem, virei a cara, remexi-os mais um pouco... e tirei um!


...e era este o nome lá escrito!


 
Parabéns, Adélia! Já é tua  esta caixa.
Engraçado, que conheço a Adélia desde a escola primária e imaginem a capacidade de argumentação da "rapariga", que na altura, tendo nós 6/7 anos e sendo eu adepta do Benfica e ela uma ferranha sportinguista, quis convencer-me a mudar para o Sporting,usando o argumento que por eu ser do signo Leão, só essa opção fazia sentido!...E não é que por uns meses andei  mesmo de camisola às listas!  :))

sábado, 17 de dezembro de 2011

Quem...? Eu!?


Sim, tu... e as outras!
Pela manhã, saem todas do bardo para o campo, dando pulos e pinotes de alegria na certeza de passarem o dia a encher a pança com erva tenra e viçosa... mas não vos chega!
Não é que no regresso, uma aqui, outra ali, se vão aproximando da nossa casa, do canteiro e dos potes que pus à entrada...e não resistem aos malmequeres, nem às sardinheiras! Sabem a "sobremesa", não?!

Pronto! Desisto de ter potes com flores à porta de casa! Vou deixá-los vazios e talvez um dia os pinte com cores vivas para alegrar a entrada...

Pronto, conseguiram! Ganharam... tu e as outras!...


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cautela...


A terra é a sua cartola. A chuva de Outono, a varinha mágica que os faz de lá sair. Há tantos por aí que a minha vontade é pegar neles e juntá-los a uma apetitosa feijoada com tiras de couve, pedaços de bacon, acompanhada de umas  boas colheradas de arroz.

Ai, ai, não fosse o receio de a comermos ...uma vez só!


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Meia Noite em Paris

(Foto retirada de azure-oblivion.deviantart.com)
Domingo, noite de cinema.
Na sala não mais de meia dúzia de pessoas.
Em Alter do Chão passa um filme ao fim de semana e neste veio o último de Woody Allen. Ao partir ia carimbado de melhor filme que vi em 2011.
Make your choices if you want to make of your present life "la belle époque"!...Entendi que era isto que nos quiseram dizer.
Quem já viu, concorda?

sábado, 10 de dezembro de 2011

Lá fora e cá dentro


Há dias que vêm e não querem ser incomodados.
São sisudos. Não esboçam um sorriso ao raiar nem sequer à despedida; fazem o que podem para que não ponhamos os pés fora de portas e não os perturbemos. Como o de hoje.
Sorte a deles quando calha ao fim de semana.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Good Luck !!!

Pois...sei que não deram por isso, mas de facto o tempo passa e o Dias às Cores já fez um ano! Na altura - dia 5 de Novembro-  o blog estava em tempo de intervalo, e daí não terem ocorrido as merecidas comemorações a pensar nos fiéis visitantes. Acreditem porém, que a data não ficou esquecida e como tal, abro hoje a época do primeiro sorteio "Dias às Cores" que  decorrerá até ao dia 18 de Dezembro.


O que vou sortear?
Esta caixa de madeira, cuja tampa tem um azulejo que pintei.



Um dia à noite antes de dormir, sentei-me a desenhar e o que saiu foi uma folha de papel "bordada" com casas de diversos géneros, destes e doutros tempos. No final, ao olhar para o desenho ocorreu-me um provérbio inglês que diz:
"Home is where your heart is"

...e daí ter, por fim, desenhado um pequeno coração...


Como podem participar?
Basta que deixem um comentário (identificado) neste post.A caixa será sorteada entre os comentadores e enviada por correio.

Quem sabe se a época natalicia não lhe traz sorte?!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cargaleiro & Patchwork


O Alto Alentejo tem uma porta aberta virada a Sul e uma janela sem cortinas virada a Norte, sendo bem diferente a oferta em cada uma das direcções. Neste fim de semana optámos por "sair pela janela" e num pulo estávamos em Castelo Branco.


O programa da tarde foi preenchido com uma visita ao Museu Cargaleiro, em homenagem ao pintor, ceramista e azulejista português, nascido em Chão das Servas, Vila Velha de Rodão,  em 1927.






Já visitei alguns museus de maior renome que albergam obras de vultos mais consagrados, porém se hoje me pedissem para eleger um pódio de museus, colocaria o Museu Cargaleiro na posição cimeira...Pela harmonia de cores e formas, equilíbrio e leveza do espaço. Lá não nos cansamos, não há demais; há o quanto baste para entendermos que o artista consegue ver com um largo avanço aquilo que nós só vemos indo lá.




À entrada do museu dão-nos as boas-vindas duas portas de madeira centenárias. Coloridas, rejuvenescidas e da autoria do mestre, que nelas criou pequenos espaços para homenagear todas as freguesias do concelho. Na parede da frente uma grande manta cor de vinho, feita em patchwork pela  Dona Ermelinda, mãe de Manuel Cargaleiro.
Reparando um pouco, entre muitas das suas obras e as peças feitas em patchwork pela sua mãe (que mostro de seguida), muitas semelhanças encontramos. Ora, reparem bem...




(Todas as fotos publicadas neste post foram retiradas de diversos sites da Internet)

sábado, 26 de novembro de 2011

The way back...

(Foto retirada de True_Bavarian flickr.com)

Já iniciei o caminho de volta.
Muito contribuiram aqueles que, sem se dar por isso e durante este mês e meio de ausência, aqui vieram na esperança de encontrar novidade. A vossa persistência amornou-me o coração e fez-me sentir útil, mesmo quando não vos dava nada...

Não hei-de demorar muito a chegar. :)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Por uns tempos, e por motivos de força maior, o Dias às Cores vai estar assim.
Não me esqueço do que no último post prometi mostrar-vos, portanto sorry once again... :(

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

What's this?


Uma bolsa?
Sim, mas não só.Também é um bolso.
Como?!
Sim, um bolso.Fiquem para ver.
Amanhã mostro. Até lá! :)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

October Swim

No fim de semana rumei ao Sul.
Objectivo principal: "ver" o Marauzinho, que como daqui se depreende já está muito crescido!...

Uma vez no Algarve, aproveitámos a oportunidade para ir a um local que eu há anos tinha vontade de conhecer: o Pêgo do Inferno, no concelho de Tavira.
Apesar gostar muito da combinação "verde+água", ainda não tinha lá ido devido às normais enchentes algarvias de Verão... No entanto, não podia ter havido melhor ocasião, do que um fim de semana de Outono com temperaturas estivais!...


Nadámos todos...e com Outubro já bem entrado!...Quem diria!?!

E vocês, já lá estiveram? :)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ave rara


Querem ouvir uma história?
Ora bem,aconteceu já há uns tempos, andava eu a acabar de caiar o galinheiro com com um balde cheio de cal tingida com um pó ocre, que lhe dá um tom amarelo. Na sua vidinha, andavam por ali os galos, as galinhas e os patos gansos.
Não é que uma vez, ao virar-me para o balde da cal -  e para meu espanto - dou com o pato-ganso de cabeça e pescoço mergulhados nesse mesmo balde!!
No instante seguinte retirou a cabeça de lá de dentro, mas foi o suficiente para  por momentos se tornar numa verdadeira ave rara, de penas cinzentas e com a cabeça e o pescoço pintados de amarelo! Só tive pena de não lhe tirar uma fotografia... a cena merecia!... Porém a minha pressa foi em pegar nele, lavá-lo e pô-lo de novo apresentável...Ufa!...Já vi que tenho que ter cuidado com a curiosidade afoita deste menino!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cesto Multi-Usos -1º Workshop de Costura


... Bem, fi-lo porque precisava de um sítio onde guardar os guardanapos...


... Mais tarde descobri que podia dar-lhe outra utilidade: cesto do pão...


...Mas pode igualmente ser usado para recolher objectos que teimam em andar espalhados em cima dos móveis, ou se feito num padrão a condizer, aposto que fica muito bem numa mesinha de sala com guloseimas para oferecer às visitas.

Um cesto único, possível de ser feito em vários tamanhos, tão simples e invulgar, que achei que seria interessante partilhar o respectivo know-how.
Assim, para as interessadas em aprender a fazer o seu próprio cesto, deixo a proposta:


Workshop Prático de Costura

  • Data: 29 de Outubro 2011 (Sáb. 14.00h-17.30h)
  • Local: Cabeço de Vide
  • Projecto: Realização de um cesto multiusos, com técnica de patchwork.
  • Pré-requisitos: saber coser a direito na máquina de costura.
  • Preço: 20€ (Materiais necessários incluídos no valor da inscrição.)
  • Inscrições  através do e-mail diasascores.heartmade@gmail.com (Inscrições limitadas)



sábado, 1 de outubro de 2011

A Árvore

Depois de pintar os azulejos individuais que já aqui mostrei, decidi arriscar um pouco mais e fazer um pequeno painel de quatro azulejos com um desenho original, experimentando uma técnica diferente da primeira.
O primeiro passo foi desenhar a árvore. No primeiro esboço as folhas saíram muito pequeninas e desproporcionadas em relação ao tronco; apagueia-as e voltei a desenhá-las um pouco aumentadas. Ficou assim a versão final.


Passei então o desenho para papel vegetal e de seguida, vinquei-o nos azulejos usando um lápis de carvão comum. Depois havia que pintar de verde a totalidade os azulejos. Assim fiz. A tinta ficou a secar até ao dia seguinte, altura em que, com um pauzinho afiado (daqueles das espetadas), retirei a tinta dos traços anteriormente marcados. É deste modo que se consegue destacar o desenho do fundo verde.


Assinado e datado, o painel foi à mufla-um forno próprio para cozer azulejos e que ultrapassa os 3000º de temperatura-e pronto.


...E uma vez que por estes lados as árvores são o dominante no cenário, vamos colocá-lo no muro, junto ao portão da entrada!

domingo, 25 de setembro de 2011

Casa de Cabeço de Vide - A Sala


Na Primavera já aqui tinha mostrado a cozinha e o quarto da nossa casa no centro histórico de Cabeço de Vide. (Quem ainda não os viu pode espreitar no arquivo do blog, mês de Março.)
Entretanto, chegou o Verão, a "época baixa" aqui no interior do país, em que naturalmente se dá preferência a sítios onde se aviste o mar.
Mas eis-nos chegados ao Outono! A estação traz de novo mais visitantes e turistas à região, atraídos pelos castanhos, avermelhados e amarelos da paisagem, pelos passeios em balão de ar quente ou pelas provas de "todo o terreno" que decorrem no distrito de Portalegre.

Para potenciais interessados desta vez mostro a sala.
Mantivémos a lareira alentejana, as paredes caiadas, o louçeiro, o banco de madeira e o chão irregular forrado a pedra fria, mas fresca em dias quentes.


O que mudou? A velha lareira emoldura agora uma salamandra em ferro (mais funcional para curtas estadias); arranjámos espaço para um sofá individual; costurei três almofadas; avivei as ombreiras da porta e da janela, pintando duas cercaduras às flores; com sobras de textéis fiz dois quadros e no tear teci duas decorações de parede...tudo sem me afastar da tonalidade azul e esforçando-me por dar à divisão alguma harmonia e equilíbrio...Para que quem venha se sinta bem-vindo!


Para informações /reservas, por favor use o e-mail diasascores.heartmade.com

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Creme Hidratante de Camomila e Calêndula

(Continuação do post de 7 de Agosto 2011, que podem ler no arquivo, um pouco mais abaixo do lado esquerdo do blog)

(...)_ Acordem, acordem primas calêndulas! Ela vem aí e finalmente vai tirar-nos do frasco!
_ Hum? Ah...sim?! Até que enfim!!
_ Nós, as camomilas já acordámos há uma semana e temos estado todo o tempo à espera de sair daqui para fora...
_ ...então agora ela vai escorrer bem o óleo de amêndoas e lançar-nos de novo à terra, certo?
_ Certo, primas calêndulas. Vamos voltar à terra, passar lá o Inverno aconchegadinhas e renascer na Primavera!
_ Que boas notícias, primas camomilas!...Já estávamos com saudades do pó da terra e da chuva que não há-de tardar.
_ Também nós!...Então, despedimo-nos já até ao ano que vem. Voltaremos a ver-nos quando as nossas florinhas voltarem a despontar!...
_ Sim, adeus queridas primas! Já temos saudades vossas...

...o que nem as camomilas, nem as calêndulas sabem é que o óleo em que estiveram mergulhadas mais de um mês, ficou enriquecido, pois absorveu as propriedades benéficas para a pele existentes nestas duas plantas.
A esse óleo, depois de filtrado, juntei cera de abelha derretida, perfumei com duas gotas de óleo essencial de rosas e guardei nestes frasquinhos... Pensando bem, já nem me lembro da última vez em que comprei um creme de dia hidratante...

sábado, 17 de setembro de 2011

"P" de Par de Pegas


Guardo todos os retalhos com mais de 3/4 cm.
Passo-os a ferro, coloco-os em sacos transparentes, separados por cores, e assim ficam organizados dentro de uma gaveta na estante do atelier. Já aprendi que pedacitos de pano que parecem  não valer nada podem vir a fazer toda a diferença numa peça...
Desta vez escolhi os retalhos verdes e castanhos; agarrei num rolo de fita-cola e num carrinho de linhas e tracei as respectivas circunferências sobre eles. Recortei-as e cosi-as às redondelas grandes, entre as  quais  coloquei tecido turco. Fiz uma presilha para cada uma e...  assim termina a história deste par de pegas que já está pendurado na cozinha a piscar o olho às panelas!




quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Cada um deve ter a sua horta para cuidar"

(Feijão em flor)

Os primeiros tempos em que Nelson Mandela esteve preso em Robben Island foram severos. O trabalho era esgotante e os guardas violentos. No entanto, no meio de inúmeras contrariedades, Mandela resolveu plantar uma horta. Teve que pedir licença às autoridades prisionais, foram consultados advogados e a burocracia arrastou-se. Por fim foi autorizado a criar a sua horta.
O terreno era seco, pedregoso e estéril e os guardas vigiavam-no enquanto cavava só com as mãos, até conseguir que lhe arranjassem algumas ferramentas. Enquanto outros presos jogavam às damas ou conversavam, Mandela cuidava da sua horta.


Plantou tomates, cebolas, malaguetas e espinafres e foi -lhe dada permissão para entregar esses vegetais na cozinha para enriquecer a parca dieta quotidiana.
Nas cartas que escrevia falava dos vegetais que cultivava como se estivesse a falar dos seus filhos. Falava das estações do ano, do estado do terreno e daquilo que colhia. Para Mandela, havia em Robben Island poucos motivos de prazer e a horta era como se fosse uma ilha só sua. Acalmava-lhe o espírito e distraía-o daquilo que se passava no exterior. Num universo sem privacidade e hostil para os seus anseios, a horta era um espaço de beleza e renovação.

(Flor da abóbora)

Na opinião de Mandela os homens podem ser cultivados como as plantas e cada qual deve ter a sua própria horta, o que não significa desligarmo-nos da vida. Todos temos necessidade de qualquer coisa que nos afaste do mundo,  de uma tarefa agradável, que requeira concentração espiritual e nos dê satisfação...

Usando as palavras de Mandela, tem de descobrir a sua horta.

(Resumo do capítulo 15, com o mesmo nome, dum livro que terminei há pouco tempo.) Este