Em silêncio, debaixo da sua copa, envolve-nos o zumbido sereno de abelhas em deleitada azáfama e um véu pontilhado a rosa e branco.
A amendoeira fica a vinte passos da porta de entrada e há mais de cem anos que ali está. Enrugada e meia oca por dentro, não deixa de cumprir o seu ciclo: florir a meio do Inverno para deixar cair as amêndoas no final do Verão.
Sim, envelhecida e gasta, mas altiva e protectora.