foi como fiquei hoje de manhã, quando fui soltar os animais. O ninho vazio. Dentro da cerca apenas grasnava o pato ganso. Por instantes quis alimentar a esperança que a pata gansa só se tivesse ausentado por uns momentos e que nos tivéssemos desencontrado. Procurei-a, mas o que acabei por encontrar a umas dezenas de metros, foram só algumas penas.
Se desse um impulso e voasse, sei que ela conseguiria sair da cerca e ir para o ar livre (mea culpa) e foi o que deve ter acontecido a meio da noite ou sob a manhã. Um predador de médio porte com fome por perto, e fica a história contada.
Por alguma razão ainda tem de ser assim, mas desagrada-me esta característica predatória do planeta. Todos os seres se alimentam de outros. Porque não nascem os seres "condenados" à Terra com uma bateria de energia suficiente para o cumprimento da sua missão, dispensando esta voracidade tão primitiva?
Voa, linda pata gansa! Voa até ao Céu!