De imediato, associo-o ao facto não muito animador, constatado um pouco por todo o interior do país, do número crescente de casas vazias. Casas sem vida, porque acabou o tempo da gente que lá vivia e porque os novos tomaram o rumo do litoral e das cidades maiores, na busca legítima e esperançosa de novas oportunidades.
Uma epidemia que afecta toda a Europa: o morrer à míngua das pequenas comunidades, tão bem retratada no filme/documentário espanhol El Cielo Gira (2006).
Estaremos perante o fim irreversível de uma época ou ao futuro não restará outra alternativa, senão deitar-lhes a mão?